Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros







Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0251, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1521759

RESUMO

Resumo A cidade é um modo de viver, pensar e sentir. O modo de vida urbano é capaz de produzir ideias, comportamentos, valores e conhecimentos, mas também pode acirrar disparidades socioeconômicas e de saúde da população que ali reside. Este artigo examina as disparidades em saúde urbana em seis capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte e Manaus. Para quantificar e mapear as disparidades intraurbanas nesses espaços, foram utilizados os dados do Censo Demográfico de 2010 para a aplicação do índice de saúde urbana (ISU), uma métrica que sintetiza oito diferentes variáveis socioeconômicas e de saneamento desagregadas por setores censitários. Os resultados são discutidos à luz de três vertentes teóricas: a diferenciação centro-periferia; abordagem econômica da saúde; e epidemiologia social. As descobertas desse estudo revelam que os setores censitários que abrangem populações com maior status socioeconômico e melhores condições de saneamento apresentaram índices de saúde urbana mais elevados do que os da periferia da cidade. Há indícios de melhores indicadores de saúde urbana para o Rio de Janeiro e São Paulo, em comparação com as demais capitais analisadas. No entanto, há importantes nuances em cada uma das seis cidades estudadas, especialmente quando se atribuem diferentes pesos às variáveis que compõem o ISU, apesar da marcada segregação espacial comum a todas elas. Considerar as distinções dentro do espaço urbano é uma estratégia fundamental para a compreensão desses aspectos sociais e econômicos e seus potenciais desdobramentos nas condições de saúde da população.


Abstract A city is a way of living, thinking, and feeling. The urban lifestyle can produce ideas, behaviors, values, and knowledge. Still, it can also intensify socioeconomic and health disparities in the population. This article examines urban health disparities in six Brazilian capitals: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, and Manaus. To quantify and map intra-urban disparities in these spaces, data from the 2010 Demographic Census are used to apply the Urban Health Index, a metric that synthesizes eight different socio-economic and sanitation variables disaggregated by census tracts. The results are discussed in light of three theoretical perspectives: center-periphery differentiation, the economic approach to health, and social epidemiology. The findings of this study reveal that census tracts covering populations with higher socio-economic status and better sanitation conditions exhibited higher urban health index scores than those in the city's periphery. Results indicate better urban health indicators for Rio de Janeiro and São Paulo, compared to the other capitals analyzed. However, there are important nuances in each of the six cities, especially when assigning different weights to the variables that compose the Urban Health Index, despite the marked spatial segregation common to all. Considering distinctions within urban space is a fundamental strategy to understand these social and economic aspects and their potential implications for population health conditions.


Resumen La ciudad es una forma de vivir, pensar y sentir. El modo de vida urbano es capaz de producir ideas, comportamientos, valores y conocimientos, pero también lo es de intensificar las disparidades socioeconómicas y de salud de la población que reside en ella. Este artículo examina las disparidades en salud urbana en seis capitales brasileñas: São Paulo, Río de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte y Manaus. Para cuantificar y mapear las disparidades intraurbanas en estos espacios, se utilizan datos del censo demográfico de 2010 para aplicar el índice de salud urbana, una métrica que sintetiza ocho diferentes variables socioeconómicas y de saneamiento desagregadas por sectores censales. Los resultados se discuten a la luz de tres perspectivas teóricas: la diferenciación centro-periferia, el enfoque económico de la salud y la epidemiología social. Los hallazgos de este estudio revelan que los sectores censales que abarcan poblaciones con un mayor estatus socioeconómico y mejores condiciones de saneamiento presentaron puntajes más altos en el índice de salud urbana que los de la periferia de la ciudad. Hay indicios de mejores indicadores de salud urbana para Río de Janeiro y São Paulo, en comparación con las demás capitales analizadas. Sin embargo, se observan matices importantes en cada una de las seis ciudades analizadas, especialmente al asignar diferentes pesos a las variables que componen el pindice de salud urbana, a pesar de la marcada segregación espacial común a todas ellas. Considerar las distinciones dentro del espacio urbano es una estrategia fundamental para comprender estos aspectos sociales y económicos y sus posibles implicaciones en las condiciones de salud de la población.


Assuntos
Humanos , Fatores Socioeconômicos , Urbanização , Cidades , Planejamento de Cidades , Áreas de Pobreza , Saúde da População Urbana , Epidemiologia , Saneamento Básico , Censos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Segregação Social , Gestão da Saúde da População , Índice de Desenvolvimento em Saúde , Setor Censitário , Disparidades Socioeconômicas em Saúde
2.
RECIIS (Online) ; 14(3): 709-723, jul.-set. 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1121902

RESUMO

Este artigo apresenta uma análise integrada de três estudos de caso sobre fomentos de redes de pesquisa instituídas pelo Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Decit), envolvendo três grandes áreas de interesse estratégico nacional: pesquisa clínica, doenças negligenciadas e saúde coletiva. Com foco na saúde coletiva, o estudo desenvolvido, estimulado pelo insucesso do fomento da Rede Nacional de Pesquisas sobre Política de Saúde (RNPPS), busca fundamentar condicionantes que dificultam ou promovem a consolidação de redes de pesquisa nessa área. A capacidade de construção das chamadas, relacionada ao grau de maturidade do campo disciplinar, o modelo de gestão de redes complexas, e o perfil de liderança estão entre os principais condicionantes observados. A par de desafios comuns na consolidação de redes de pesquisa, a saúde coletiva deve aprender a equilibrar com maior propriedade os pesos político e científico na balança do seu campo disciplinar.


This article presents an integrated analysis of three case studies on the promotion of research networks by the Brazilian Decit - Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Department of Science and Technology of the Ministry of Health), involving three major areas of national strategic interest: clinical research, neglected diseases and collective health. With the focus on the collective health field, the study seeks to justify the conditions that hinder or promote the consolidation of research networks, and it was stimulated by the failure on the promotion by the RNPPS - Rede Nacional de Pesquisas sobre Política de Saúde (National health policy research network). The capacity for the construction of tjhe formal requests related to the degree of maturity of the study field, the complex network management model, and the leadership profile are among the main conditions observed. With knowledge of common challenges in the consolidation of research networks, the collective health may learn to balance more appropriately the political and scientific weights in the scale of its study field.


Este artículo presenta un análisis integrado de tres estudios de casos sobre el fomento de redes de investigación instituidas por el Decit ­ Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Departamento de Ciencia y Tecnología del Ministerio de Salud brasileño), abarcando tres grandes áreas de interés estratégico nacional: investigación clínica, enfermedades olvidadas y salud colectiva. En el caso de la salud colectiva, el estudio fue impulsado por el fracaso del fomento de la RNPPS ­ Rede Nacional de Pesquisas sobre Política de Saúde (Red nacional de investigaciones sobre políticas de salud) y busca fundamentar los condicionantes que dificultan o promueven la consolidación de redes de investigación. La capacidad de construcción de las convocatorias relacionada al grado de madurez del campo de estudio, modelo de gestión de redes complejas y perfil de liderazgo están entre los principales condicionantes observados. Con el conocimiento de desafíos comunes en la consolidación de redes de investigación, la salud colectiva debe aprender a equilibrar con mayor propiedad los pesos político y científico en la balanza de su campo de estudio.


Assuntos
Humanos , Pesquisa , Saúde Pública , Doenças Negligenciadas , Política de Saúde , Liderança , Brasil , Índice de Desenvolvimento em Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA